quarta-feira, 22 de junho de 2016

Trabalhar na Gravidez - Parte 1

Oie!

A gravidez é um dos melhores momentos da nossa vida, e eu nunca tinha parado pra pensar em todas as situações que podemos passar com ela. Uma das maiores dúvidas que tive no começo da gravidez foi se ainda sim conseguiria trabalhar até o final da gestação, pois quando descobri que estava grávida já estava com dois empregos praticamente certos.

Mas não foi fácil passar por todas as sensações da gravidez, no princípio eu tinha muito enjoo e perdi a vontade de comer, fiquei praticamente um mês tomando caldos e emagreci 12 quilos! Agora com 5 meses, não tenho mais enjoos fortes e consigo comer normalmente, mas o medo de passar  mal (passei mal diversas vezes dentro e fora de casa pois eu não comia e a minha pressão abaixava) ainda persiste, então não como muitas coisas e nem saio muito de casa.

Já tive alguns exemplos de grávidas que trabalharam normalmente, como a minha mãe que até alguns dias antes de eu nascer trabalhou arduamente. Outro exemplo foi uma ex colega de trabalho, eramos vendedoras de uma loja de roupa e ela mesmo passando mal e com muito sono, trabalhava normalmente.

Cheguei a conclusão que cada pessoa sabe o que é melhor para si, e cada mamãe sabe o quanto pode se esforçar trabalhando e o quanto isso prejudica ou não na gestação. A sociedade (familiares, amigos e conhecidos) podem até dar opiniões diversas, mas quem decide isso é a grávida.



Quando se está grávida existem necessidades básicas que ficam cada vez mais evidentes em nossas vidas, como ir ao banheiro diversas vezes no dia, sentir sono, cansaço, fome entre outras coisas que dificultam a nossa qualidade no trabalho como funcionário de uma empresa. Embora muitas pessoas que convivem com grávidas que trabalham não possam entender esses fatores e chegam a culpar as grávidas pela não - eficiência no trabalho, as grávidas ainda sim tem seus direitos e podem continuar a atuar no mercado de trabalho normalmente.

Alguns direitos nós como grávidas temos quando estamos sob contrato de uma empresa trabalhando:
Independente se o contrato ainda está como experiência ou determinado, a empresa  é obrigada a oferecer estabilidade para a gestante, determinando também o período de licença - maternidade, que é de 120 dias úteis sem prejuízo do emprego e do salário.

Artigo 10, II, "b" Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal/88



Então mamães que estão trabalhando e estavam com dúvidas sobre continuar ou não, se você se sente bem no seu trabalho e consegue exerce - lo sem prejudicar a saúde, continue! Para as mamães que querem trabalhar e estão procurando emprego na gestação, esperem até o bebê nascer pois dificilmente uma empresa contrata uma gestante e sim mantém a estabilidade para quem já era funcionária antes de engravidar. E para as mamães que puderam optar por não trabalhar na gestação, aproveitem este momento para fazer outras coisas, descobrir novos horizontes antes do nascimento do bebê que será mais um momento maravilhoso para se aproveitar na vida.


Beijo!
Marina Isabel
snap: @marina_iza

0 comentários:

Postar um comentário